Modernismo no Brasil

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Modernismo no Brasil

O Modernismo Brasileiro foi um movimento cultural que ocorreu, para muitos, tardiamente nos anos 20, unindo influências de acontecimentos prévios a Primeira Guerra Mundial na Europa, como o Cubismo, o Futurismo italiano, o Dadaísmo, o Surrealismo e o Expressionismo alemão.

Como marco inicial no Brasil, identifica-se a Semana de Arte Moderna, de 1922. Idealizada pelo pintor Di Cavalcanti, iniciou-se com a Conferência “A emoção estética da arte moderna”, de Graça Aranha. O que se seguiu com a leitura de diversos trabalhos de poetas e outras manifestações artísticas.

A SAM desencadeou movimentos culturais como o Manifesto Pau-Brasil, o Antropofágico, Verde-Amarelo e o Anta.

Nesta primeira fase destacam-se algumas obras e artistas:

  • Manuel Bandeira (poeta): Carnaval (1919), Ritmo dissoluto (1924) e, em 1930, Libertinagem.
  • Oswald de Andrade: Memórias sentimentais de João Miramar, ficção (1924), Pau-Brasil, poesia (1924), e Serafim Ponte Grande, ficção (1928 a 1933).
  • Mário de Andrade: Pauliceia desvairada, poesia (1922), Clã do Jabuti, poesia (1927), A Escrava que não é Isaura, ensaios (1925) e Macunaíma, romance (1928).

Geração dos anos 30

Conhecida como a segunda geração do Modernismo do Brasil, os anos 30 tem como característica principal, a consolidação da literatura brasileira. Com Machado de Assis, ela entra na fase adulta, e tem na Revolução de 30 um marco divisório.

As obras e artistas que se destacam nesta fase são:

  • Carlos Drummond de Andrade (Alguma poesia),
  • Murilo Mendes (Poemas e História do Brasil),
  • Cecília Meirelles (Viagem),
  • Vinicius de Moraes (O caminho para a distância, Forme e exegese, Ariana, a mulher),
  • Jorge de Lima (Novos poemas).
  • Além desses, vale destacar Augusto Frederico Schmidt e Mário Quintana.
  • José Américo de Almeida (A Bagaceira),
  • Graciliano Ramos (Caetés, São Bernardo, Angústia, Vidas Secas),
  • José Lins do Rego (Menino de Engenho, Doidinho, Banguê, Usina, Fogo Morto),
  • Érico Veríssimo (Clarissa, Música ao longe, Um lugar ao sol, O tempo e o vento),
  • Rachel de Queiróz (O Quinze),
  • Ciro dos Anjos (O Amanuense Belmiro, Abdias)
  • Jorge Amado (O país do Carnaval, Cacau, Suor, Jubiabá, Mar Morto e Capitães da Areia).

Geração de 45

Com o fim da Ditadura Vargas inicia-se também a terceira fase do Modernismo Brasileiro, que seria destacado principalmente pela maturidade da dramaturgia, graças a presença do Teatro de Nelson Rodrigues.

  • João Guimarães Rosa (ficção): Sagarana (contos, 1946) e Grande Sertão: Veredas (romance, 1956).
  • Clarice Lispector (ficção): Perto do coração selvagem (romance, 1943) e Laços de família (contos, 1960).
  • João Cabral de Melo Neto (poesia e teatro): Pedra de sono (1942), O engenheiro (1945) e Morte e vida Severina (teatro, 1956).
  • Nelson Rodrigues (teatro): Vestido de Noiva (1943), Anjo Negro (1947) e Boca de Ouro (1959).

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